Polemica nas escolas

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Notícias do mundo

Pulseiras do sexo provocam polêmica em escolas de Itajaí ,Pais e professores estão apreensivos com proliferação dos adereços entre jovens.


  Um jovem de 14 anos rompe a pulseira roxa de silicone da colega de classe, da mesma idade, e tenta beijá-la. A professora o repreende, mas eles estão apenas brincando. O fato, ocorrido no Centro Educacional Professor Cacildo Romagnani, maior colégio de Itajaí, deixou pais, professores e administração pública em alerta. Nesta semana, a prefeitura emitiu nota com o significado das chamadas "pulseiras do sexo". A brincadeira consiste em romper o adereço do outro e, conforme a cor, ganhar de um abraço a uma relação sexual. — Tomamos um susto. No primeiro dia de aula, os alunos foram aparecendo com essas pulseiras. Imaginávamos que fosse uma moda inofensiva — disse o diretor do colégio, Vilmar Valdir Philipps. A mania surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final de 2009. Agora, com o início do ano letivo, pedagogos e orientadores estão apreensivos com a sua proliferação entre jovens nas escolas. A oferta e o preço acessível, R$ 2 por 10 pulseiras sortidas, atraem os adolescentes. Em Itajaí, é fácil encontrá-las. Elas estão em praticamente todas as lojas de R$ 1,99 ou nas barraquinhas do camelô, também no Centro. Lá, quase todas ofereciam os adereços. — Assim que a professora nos comunicou, procuramos ajuda na internet e descobrimos os significados das cores. Depois, demos início a um trabalho de conscientização — explicou a diretora adjunta Izabela Terres Leães. A reportagem conversou com meninos e meninas que usam as pulseiras. Todos sabem o significado das cores. Mesmo assim, acham o adereço bonito. Alguns confessaram que sofrem assédio fora do colégio. — Eu não faço aquilo que não quero. Sei de todos os significados. Mas uso porque é moda — disse um aluno de 13 anos. Conversa franca sobre sexo Um dos braços de uma aluna de 14 anos está abarrotado de pulseiras coloridas. Amarela, roxa, azul, vermelha e rosa claro. Ela afirma que não dá bola para o que cada pulseira indica. Usa porque gosta do colorido e quer seguir a moda dos jovens da mesma idade que ela. Disse também que nunca praticou qualquer das modalidades sexuais implícitas nas pulseiras. O importante, na visão do especialista em sexualidade José Claudio Diniz, é orientar os jovens que as pulseiras são apenas uma manifestação das relações de amizade. — E a questão da sexualidade não deve ser tratada por meio de pulseiras coloridas. Pais e professores não devem associar o sexo a algo ruim. E, sim, explicar que o sexo é algo bom, mas não nessa idade — argumentou Diniz. Marialva Spengler, professora de Psicologia da Educação da Univali, orienta que os pais boicotem a pulseira caso a brincadeira entre em um contexto malicioso. — Eu também sou mãe. Hoje (quinta-feira) eu comprei algumas dessas pulseiras e mostrei para o meu filho de 14 anos. Expliquei os significados a ele e nos entendemos. O importante é conversar e proibir em caso de excessos — apontou Marialva. Os professores do Centro Educacional Professor Cacildo Romagnani levaram a polêmica para sala de aula e discutiram com os alunos os perigos escondidos no colorido das pulseiras.

Ranqueamento no Enem gera polêmica entre escolas de SP.
PATRÍCIA GOMES
ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

O percentual de participação dos alunos no Enem, índice que o MEC evidenciou neste ano, tem gerado picuinhas entre as escolas tops da cidade de São Paulo.
No colégio Integrado Objetivo, por exemplo, o segundo da capital, 100% de seus alunos prestaram o exame.
"Nosso colégio ficou em segundo lugar com participação total da turma. Se fizermos como o Vértice [o primeiro] e selecionarmos só os melhores mesmo para fazer a prova, também tiramos o primeiro lugar", diz Eduardo Figueiredo, coordenador do colégio Integrado Objetivo. O Vértice, primeiro da capital, teve 84,4% de participação.
Mauro Aguiar, diretor do Bandeirantes (6º colocado), contra-ataca. "Isso que o Objetivo faz é uma vergonha", diz, em alusão ao fato de a unidade Integrado convidar os melhores alunos do Objetivo para fazer parte da escola, que fica dentro de um Objetivo. O Bandeirantes teve 63,3% de participação.
"Se eu separasse, a gente gabaritaria [acertaria tudo] no Enem", diz Aguiar. Segundo ele, alguns de seus melhores alunos deixam de fazer a prova porque estão interessados apenas em USP e Unicamp, que não consideram a nota do exame. Se 100% dos alunos tivessem feito, diz, sua média final seria maior.
Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sieesp (sindicato das escolas particulares), diz que a entidade é contra esse tipo de lista porque o ranking do Enem apenas cria uma "briga de egos" entre as instituições. "[A colocação] Acaba se tornando uma propaganda da própria escola."
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Editoria de Arte/Folhapress
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